Porto de Pelotas está pronto para operação da Celulose Rio-grandense

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A estimativa de capacidade da barcaça é de 2,64 mil toneladas de madeira e quatro mil toneladas de celulose

Com a saída da embarcação, que ocupava o cais há dois anos e meio, restam a assinatura do Contrato de Uso Temporário da área e as obras de adequação do espaço pela empresa.A previsão para que a madeira da Zona Sul comece a ser levada para Guaíba através do terminal pelotense é janeiro de 2016.

De acordo com o chefe da Divisão do Porto de Pelotas, Cláudio Oliveira, a saída do Log-in Santos do cais era uma das principais metas de sua gestão, iniciada este ano. “Agora que conseguimos remover o navio, aguardamos a assinatura do contrato de uso, que passará antes, no dia 11 de junho, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)”, explica.Depois disso, a empresa passa a adequar o espaço para permitir a logística do transporte das toras. A empresa Sagres Agenciamentos Marítimos Ltda é o operador portuário já contratado pela CMPC para atuar no município.

 

A expectativa, segundo Oliveira, é de que sejam criados 800 novos empregos diretos com as operações, que movimentarão até cem mil toneladas de toras de madeira por mês, totalizando 1,2 milhão de toneladas por ano.As embarcações partirão de Pelotas carregadas com a madeira bruta rumo ao terminal portuário instalado junto à fábrica em Guaíba (a 231 quilômetros de Pelotas, na Região Metropolitana) de onde retornarão com a celulose produzida no local para o Porto do Rio Grande e, depois, ao exterior. A celulose destinada ao mercado interno, assim como à Argentina e ao Uruguai, será transportada pelas rodovias, o que corresponde a 200 mil toneladas anuais.

Segundo a assessoria de comunicação da CMPC, a madeira proveniente da Região Sul, que atenderá parte da necessidade da fábrica, será exclusivamente deslocada por barcaças através do canal São Gonçalo e Lagoa dos Patos. A estimativa de capacidade da barcaça é de 2,64 mil toneladas de madeira e quatro mil toneladas de celulose. O material produzido em Guaíba para exportação será descarregado no Porto de Rio Grande, onde ocorrerão o armazenamento, a estufagem de contêineres e o carregamento de navios.