Por conta da crise energética, Gerdau aumenta estoques e analisa remanejar produção

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Com o problema do abastecimento do mercado doméstico de aço resolvido, a Gerdau agora se volta ao mercado externo.

A pior crise hídrica no Brasil em 91 anos, que leva o país ao risco de racionamento e apagão, faz a Gerdau traçar estratégia para este cenário. Segundo Marcos Faraco, diretor responsável pela operação na América do Sul, a companhia tem trabalhado em capacidade máxima para atender os clientes e aumentar os estoques de aço.

“Na verdade, isso é um ponto de atenção e estamos monitorando de perto como vai se desenrolar. Mas, é importante que se entenda que essa crise é mais severa no Sudeste, e isso é importante porque temos instalações de produção no país inteiro, o que nos dá mais flexibilidade para deslocar a produção, como já fizemos na crise anterior. Essa é uma alternativa”, disse Faraco.

Além disso, com o estoque maior, a companhia vai conseguir atender os clientes no final deste ano e no início de 2022, caso a situação se agrave, afirmou o executivo.

A Gerdau tem geração própria na Usina de Ouro Branco, em Minas Gerais, que consegue suprir de 60% a 70% de sua demanda de energia. “Temos ainda a usina de Dona Francisca, no Sul do país, que também é integrada a nossa matriz energética no Brasil. Vamos preparar a organização para um cenário pior do que o atual”, afirmou Faraco.