Polinizando o Pampa completa 1° ano e lança Cartilha Educativa

No primeiro ano de projeto foi elaborado uma cartilha educativa digital que visa divulgar a importância das abelhas para os participantes do projeto e para a sociedade. A cartilha é um dos produtos desenvolvidos pela empresa Halinski Soluções Ambientais e Estatísticas, que coordena o Projeto localizado no município de Rio Grande, usando as abelhas sem ferrão como modelo para sensibilizar os participantes sobre a importância das abelhas, reconhecendo as estruturas de uma colmeia e os potenciais uso para preservação ambiental do Bioma Pampa, servindo de referência para o Rio Grande do Sul. Dentre os participantes do projeto que receberam a cartilha educativa estão os produtores rurais, que são meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão), os professores e alunos das escolas da rede municipal de Ensino Fundamental e Médio, profissionais do Horto Municipal do Cassino e a sociedade.

Uma temática muito importante de ser discutida é a polinização realizada pelas abelhas, pois é um serviço ambiental essencial que garante a manutenção da biodiversidade, sem esse serviço diversos animais que se alimentam de frutos e sementes não sobreviveriam. A cartilha apresenta informações acessíveis a respeito das abelhas, abordando as espécies que são encontradas no Estado do Rio Grande do Sul com ênfase na jataí, que é a espécie alvo do projeto. São abordados tópicos sobre biologia da abelha, estrutura do ninho, reprodução e diapausa.

Para a coordenadora do projeto, a bióloga Dra. Rosana Halinski, a cartilha educativa tem como objetivo disseminar a importância das abelhas, especialmente as sem ferrão, para os participantes do Projeto Polinizando o Pampa no município do Rio Grande/RS. “Para preservar é preciso conhecer e entender sua importância, portanto esta cartilha é um material de educação ambiental que promove essa transformação de cultura para sociedade riograndina. Espera-se contribuir com novos saberes para crianças e jovens das escolas municipais participantes, produtores rurais (novos meliponicultores) e a sociedade como um todo, reconhecendo-se como parte do meio ambiente e levando essa experiência para toda vida e suas próximas gerações”, destacou Halinski.

O Secretário Municipal do Meio Ambiente Pedro Fruet analisou o primeiro ano do Projeto e expressou sua expectativa para o segundo ano: “Penso que esse primeiro ano foi bem sucedido e temos muito a comemorar já que o projeto cumpriu o que estava previsto no plano. É uma iniciativa que busca a multiplicação da informação, a conscientização e o engajamento social dos produtores e das escolas, então nesse aspecto o projeto alcançou seu objetivo. Agora vamos analisar o que vem pela frente, ajustando o que precisa ser ajustado para fazermos todas as entregas necessárias nesse segundo ano”.