Petrobras corta frota de sondas

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O contrato com a Sete Brasil prevê a contratação de 28 sondas, mas a última proposta da Petrobras falava em 10 unidades. Com dificuldade para pagar suas contas, a fornecedora da Petrobras entrou em processo de recuperação judicial no final de abril
O contrato com a Sete Brasil prevê a contratação de 28 sondas, mas a última proposta da Petrobras falava em 10 unidades. Com dificuldade para pagar suas contas, a fornecedora da Petrobras entrou em processo de recuperação judicial no final de abril

Em meio a negociações com a Sete Brasil para redefinir o aluguel de sondas, a Petrobras trabalha no intento de cortar sua frota atual em até 50%. A empresa espera chegar ao final de 2016 com cerca de 30 sondas, contra as 45 do final do ano anterior.

A ociosidade de sondas custou à empresa R$ 1,1 bilhão no balanço do primeiro trimestre e foi uma das causas do prejuízo de R$ 1,246 bilhão registrado pela companhia no período. Com o corte nos investimentos de exploração e produção, a frota é hoje maior do que a necessidade da empresa.

“Estes valores não são negligenciáveis, em nossa opinião”, comentou o analista André Natal, do Credit Suisse, para quem os números indicam que há hoje nove sondas recebendo diárias da estatal sem trabalhar.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira (13), a diretora de exploração e produção da companhia, Solange Guedes, disse que o balanço do segundo semestre ainda sentirá os efeitos de custos com sondas paradas. Mas afirmou que a meta é reduzir a frota para algo entre 30 e 35 unidades.