P-71: nova plataforma da Petrobras será montada no Espírito Santo

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A montagem de um nova plataforma de exploração e produção de petróleo será feita no Espírito Santo. A construção da P-71, da Petrobras, foi iniciada na China pelo estaleiro CIMC Raffles e será finalizada no Estado pelo Estaleiro Jurong Aracruz.

A FPSO (sigla para unidade que produz, armazena e transfere petróleo), será instalada no campo de Sururu, na Bacia de Santos. No entanto, seu processo de montagem deve gerar e manter empregos no Estado.

De acordo com a Petrobras, o contrato para a construção do casco, que é a primeira fase do projeto, foi firmado com a empresa chinesa uma vez que, no momento da licitação, não foram identificados no Brasil estaleiros com capacidade de atender a demanda de construir um casco deste porte.

Segundo a petroleira, a previsão é que o estaleiro chinês conclua o casco no final de 2019, quando a embarcação será enviada para Aracruz, onde será feita a integração dos módulos da planta de processo no casco. Além da montagem, o estaleiro Jurong também deverá fazer a construção de alguns módulos, que são o conjunto de equipamentos e válvulas responsáveis pela operação da plataforma.

Na avaliação do coordenador do Fórum Capixaba de Petróleo e Gás, Durval Vieira, ter a embarcação no Espírito Santo representa a continuidade da operação do estaleiro asiático, mantendo empregos e investimentos. “É um projeto que dá continuidade aos trabalhos do estaleiro, tornando-o irreversível e garantindo empregos, fomentando tecnologias, além da cadeia de fornecedores que será beneficiada. Cerca de três mil empregos devem ser mantidos com a nova plataforma.”

Para o governador Paulo Hartung, a conquista é importante para o Estado e consolida a Jurong em Aracruz. “Eu tenho dito que dos diversos projetos desenvolvidos no país, e eram muitos, o que está melhor e que sobreviveu às intempéries da queda da Sete Brasil é o Estaleiro Jurong Aracruz. Devagar ele está conseguindo ampliar a sua carteira de serviços”, comenta, acreditando que, no futuro, além de fornecer para o Brasil, o empreendimento em Aracruz deve alcançar o mercado africano e o do Golfo do México. Procurada, a Jurong não enviou resposta à reportagem.

Fonte: Gazeta Online