Operadores de guindastes e empilhadeiras protestam em frente à BTP

0
647
IMPRIMIR
csm_AgfyZRCOmGIWbh5oSsrF3MjAJiV3HRwv-zyJWFyW8DSL_a52b7b50ad
O protesto terminou por volta das 16h20 de sexta-feira, quando o Sindogeesp informou à categoria que haverá uma reunião na terça-feira (1) entre sindicato e empresa para discutir o assunto

Mais de 100 operadores de guindastes e empilhadeiras da Brasil Terminal Portuário (BTP) bloquearam a entrada da empresa na tarde desta sexta-feira (26). O motivo do protesto, segundo os trabalhadores, é devido a não convocação de mão de obra avulsa pela BTP. O protesto começou às 14h30 e durou aproximadamente duas horas.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Operadores de Guindastes e Empilhadeiras (Sindogeesp), Paulo Antônio da Rocha, a empresa não tem respeitado a lei 12.815, que determina a contratação de profissionais vinculados ao Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

“Entendemos que há muita gente trabalhando de forma irregular, sem ligação com o Ogmo. Além disso, negociamos com a empresa uma maior representatividade de trabalhadores avulsos, o que não tem acontecido”.

O sindicalista informa, no entanto, que a BTP só aceitou convocar os trabalhadores de empilhadeiras. “Eles estão intransigentes quanto aos operadores de guindastes de portêineres, mas sabemos que existe espaço para esses profissionais. Tem muito vinculado trabalhando em esquema de dobra”

“Há mais de um ano estamos brigando (com a empresa) para que o acordo seja cumprido e até agora nada. Tentamos negociar, mas a BTP só nos enrola. Recentemente um diretor da empresa disse que não convocaria mais avulsos”, reclama José Ricardo Ramos Francisco.

De acordo com Sidney Fernandes, a empresa chamou a polícia e Guarda Portuária para expulsá-los do local. “Estamos apenas reivindicando nosso direito”.