Moradores do Banhado do Maçarico estão há três dias sem energia elétrica

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Desde setembro o Banhado do Maçarico é considerado Refúgio de Vida Silvestre. Decreto foi assinado pelo governador Eduardo Leite

Cerca de 500 moradores do Banhado do Maçarico, próximo a  reserva Ecológica do Taim- Rio Grande, já perderam as contas de quantas vezes tiverem que ligar para  reclamar da falta de luz que é recorrente no local, o que tem causado prejuízos financeiros. Muitos equipamentos queimam com as oscilações na rede. A empresa responsável pelo sistema de energia elétrica na região é a CEEE / Equatorial / CPFL, recentemente privatizada.

A falta de energia não afeta somente a iluminação na localidade, mas também o armazenamento de alimentos, por exemplo, já que a região depende, em grande parte, da produção rural.Além disso, moradores relatam não ter mais água potável para consumo, uma vez que dependem de abastecimento com bombas elétricas.

O produtor rural Eduardo Peixoto, 58 anos, afirma ter entrado em contato com a empresa  responsável pelo sistema de energia elétrica na região, por dezenas de vezes, mas sem sucesso. Peixoto relata que toda vez que ligam ou enviam mensagens, nos dão um novo prazo de duas horas. Falam que nesse período vão religar a luz, mas até agora nada.

 

 

De: MARCELO PAGÉS UC 3633912-1 ORA DENOMINADO RECLAMANTE

Para: GRUPO EQUATORIAL/RS – RECLAMADA

FAÇO CHEGAR AO “GRUPO EQUATORIAL RS” A PRESENTE RECLAMAÇÃO:

SOU TITULAR DA UC 3633912-1, LOCALIZADA NO 5º DISTRITO DO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE/RS, NO LUGAR DENOMINADO TAIM, À BR 4714 KM 524, CUJO ENDEREÇO JUNTO À DISTRIBUIDORA É Est Br 471, 4780, bl 2, Ap 02684.

Por muitos anos temos sofrido com o a falta de interesse da CEEE-D, de resolver a caótica situação em que se encontra a rede de distribuição da região.

Utilizando material inadequado, que ora se encontra em estado precário, nas redes de distribuição, não oferece segurança a demanda de hoje junto às propriedades, atendo-se apenas, a atender as grandes propriedades orizícolas, em detrimento das centenas de pequenas propriedades e residências da região.

Tal estrutura por não atender satisfatoriamente a região, faz com que nas épocas de acionamento dos levantes para irrigação da cultura do arroz, onde a demanda de energia é alta acabe ocasionando transtornos dos mais diversos às residências.

No meu caso, esta propriedade tem além deste que se subscreve, mais duas titularidades, que serão nominadas ao rodapé desta, as quais juntas geram emprego para 8 famílias instaladas na propriedade.

Temos ainda, uma fabrica de produtos lácteos, com demanda elevada, como pode se constar no faturamento da UC, do ora reclamante, e que, constantemente se vê prejudicada, não só pelos picos de tensão, como pelas frequentes quedas de energia.

Até o presente momento, não optamos por recorrer ao judiciário, nem aos meios de comunicação, tendo apenas expressado o assunto a Prefeitura Municipal, a Farsul e Sindicato Rural, por acreditarmos que, a Nova Administradora do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica do Estado, venha espontaneamente, atender a presente solicitação de regularização da distribuição de energia elétrica, não só do ora reclamante , mas de toda a região do Taim.

EDUARDO SALUM SILVEIRA – UC

MARTA SILVEIRA GONÇALVES – UC