Marinha investiga quatro indícios que podem ser do submarino no fundo do mar

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Membros da Marinha argentina removem coletes de vida do navio Sophie Siem. Hoje no porto de Comodoro Rivadavia. Juano Tesone /Enviado Especial

A Marinha argentina disse na sexta-feira que a operação de busca do submarino ARA San Juan já cobriu “praticamente 100%” da área de trabalho planejada, mas ainda não foram identificados vestígios do navio que desapareceram há 16 dias. Sim, havia seis “contatos”, dos quais dois foram descartados e quatro permanecem pendentes de verificação. O porta-voz da força, Enrique Balbi, também informou que não há mais equipes de resgate na área de operações, apenas os dispositivos de localização são colocados no lugar.

Nos últimos dias, disse Balbi, a equipe multinacional nas operações de busca (continuando a colaborar Estados Unidos, Inglaterra, Chile, Brasil e Rússia) registrou seis contatos, mas dois deles já foram descartados. Um “contato” é um sinal detectado por um dispositivo de rastreamento nas profundezas do oceano que pode ou não corresponder à presença do submarino perdido. Esses contatos requerem uma verificação, explicou o porta-voz da Marinha, através de outro navio com um sensor diferente. Um dos contatos descartados corresponde a um navio chinês afundado em 2000 por sua própria dotação. Esse barco tem 200 metros de profundidade e já faz parte das cartas náuticas da região, explicou Balbi.
 
O segundo contato deixado de lado, localizado a 170 metros abaixo da água, corresponde a outro navio de pesca. O último não registrado até agora. Os quatro contatos restantes estão aguardando verificação por minisubmarins americanos e russos capazes de submergir e gravar imagens, disse Balbi. “Nós usamos todos os meios para encontrá-lo”, disse ele. “O importante é estar com os parentes” dos 44 membros da equipe.