Instituto Praticagem do Brasil recebe turma do ATPR

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O programa brasileiro, obrigatório a cada cinco anos, foi pioneiro no mundo e é referência internacional.

Pela primeira vez, a parte presencial do Curso de Atualização para Práticos, o ATPR, ocorreu em Brasília, de 23 a 27 de outubro. As aulas teóricas e os exercícios em simuladores de manobras aconteceram no Instituto Praticagem do Brasil, em credenciamento pela Autoridade Marítima para ser mais uma opção à parte presencial do ATPR, até então realizada em unidades da Marinha no Rio de Janeiro (Ciaga) e Belém (Ciaba). A coordenação cabe ao Conselho Nacional de Praticagem, por delegação da Autoridade Marítima.

O presidente da Praticagem do Brasil, prático Ricardo Falcão (ZP-01/Bacia Amazônica Oriental), proferiu as palavras iniciais aos práticos da turma: André Schumann (ZP-12/Bahia), César Molina (ZP-16/SP), Gardel Rodrigues (ZP-16/SP), Marcello Câmara (ZP-15/RJ), Roberto Toste (ZP-15/RJ), Rosette Fonseca (ZP-16/SP) e Sergio Velloso (ZP-18/São Francisco).

O instrutor Bruno Tavares (ZP-16/SP) apresentou o encalhe do porta-contêineres Leda Maersk no acesso ao Porto de Otago, na Nova Zelândia, em 2018. Neste caso, o prático percebeu um erro do PPU e deixou de usá-lo, sem comunicar à equipe do passadiço. Ao mesmo tempo, o oficial do navio detectou no ECDIS que a embarcação estava fora da rota e não avisou a ninguém.

– É uma preocupação nossa trazer esses casos, porque na grande maioria dos relatórios de investigação de acidentes é sempre mencionada a pouca troca de informações entre prático e comandante (MPX). Não que ela não seja feita no início da manobra, mas é bom sempre mantê-la durante a navegação – ressaltou Bruno, que viu com bons olhos a realização do ATPR em Brasília. – O Instituto nos fornece infraestrutura no estado da arte para ensino, tanto em simuladores quanto em salas de aula, equipamentos e materiais de apoio.

https://www.praticagemdobrasil.org.br/instituto-praticagem-do-brasil-recebe-turma-do-atpr/