Greve de engenheiros nos portos da Austrália afeta a navegação local

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Ação reflete insatisfações dos engenheiros de rebcadores, que rejeitaram acordo trabalhista proposto pela Svitzer no qual seriam classificados na mesma categoria de operadores de deque e capitães

As atividades marítimas estão completamente atravancadas nos portos de Newcastle, Sidney e Geelong, na Austrália, após a declaração de greve por parte dos engenheiros dos rebocadores. A ação contra a indústria, que deve se estender em breve também para Brisbane e Melbourne, teve início após negociações infrutíferas de um novo acordo trabalhista, segundo as quais os engenheiros rejeitaram as propostas da Svitzer de equipará-los aos acordos firmados com os operadores de deque e capitães de rebocadores.

O secretário Federal do Instituto Australiano de Engenheiros de Energia e da Marinha, Martin Byrne, disse que a ação não seria considerada casual. “O assunto é muito importante para eles, no entanto, em termos de impacto, já emitimos as notificações, desde a última quarta-feira, para que as chegadas e saídas no Porto de Newcastle fossem reagendadas e evitar um congestionamento com a paralisação de 12 horas anunciada pelos grevistas.

Os principais navios afetados em Sydney serão os porta-contêineres e navios-tanque entrando pelo porto de Botany. “Trata-se de um porto tão movimentado que certamente haverá algum impacto por lá”, disse ele.
Apesar de a ação já ter sido considerada como resolvida em Geelong, ainda se esperavam paralisações em Brisbane e Melborne.

A Austrália é o 55º país na lista de destinos de exportação do Brasil, e respondeu, no ano de 2015, por 400 milhões em vendas na Balança Comercial.