O ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, assinou na sexta-feira (27) o documento que formaliza a retirada do Porto de Santos do Programa Nacional de Desestatização (PND), do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). A decisão está de acordo com as diretrizes do novo Governo Federal, que prevê a ampliação da governança e maior investimento no maior complexo portuário da América Latina.
Costa Filho destacou que o MPor tem trabalhado para adequar os instrumentos normativos e o planejamento do setor portuário às novas diretrizes econômicas e sociais do país. “Alinhado com o que foi determinado pelo presidente Lula, estamos formalizando a não privatização do Porto de Santos. Mesmo o porto público, tem muita PPP que pode ser feita dentro. É nesse sentido que a gente quer trabalhar”, reforçou.
Como principal complexo portuário, o Porto de Santos tem demonstrado, além da liderança em movimentação de cargas, ser a maior referência em inovações tecnológicas no setor. Com a retomada de investimentos proposta pelo Novo PAC, estão previstos cerca de R$ 55 bilhões em recursos destinados ao segmento portuário, sendo R$ 47,4 bilhões até 2026.
No ano passado, Santos alcançou mais uma vez o recorde histórico na movimentação de cargas entre os portos brasileiros. O complexo movimentou 162,4 milhões de toneladas de carga em 2022. Em relação a 2021, o resultado apresentou um crescimento de 10,5%. O volume de embarques cresceu 15,1%, alcançando 118,7 milhões de toneladas. Os desembarques totalizaram 43,7 milhões de toneladas.