Governo do Estado quer transformar o Rio de Janeiro no maior polo produtor de energia eólica offshore do Brasil

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Novo decreto esclarece os requisitos para a cessão de uso de bem público de áreas offshore para fins de geração de energia elétrica – Foto: Reprodução/Governo Federal

O Governo do Rio de Janeiro está impulsionando o setor de energia limpa no estado, que já conta com 9 projetos de energia eólica offshore em fase de licenciamento ambiental no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), podendo se tornar um dos principais polos de geração desta categoria de energia renovável no país. Caso sejam aprovados, os projetos devem representar um quarto de todo o investimento brasileiro no setor, sendo que, nos próximos anos, o Rio pode atrair mais de US$ 85 bilhões em recursos.

Segundo o governador Cláudio Castro (PL), o setor de energia eólica offshore é essencial na diversificação da matriz energética no Estado, assim como os benefícios gerados, principalmente em relação ao meio ambiente e geração de empregos. Segundo Castro, esse setor é considerado importante no mundo todo para a diversificação sustentável da matriz energética.

27 GW podem ser gerados no RJ

De acordo com informações de Sérgio Coelho, superintendente de petróleo e indústria Naval, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a principal área com potencial de geração de energia eólica vai de Arraial do Cabo até São Francisco de Itabapoana, totalizando 27 GW.

O Rio de Janeiro possui 25% dos projetos de energia eólica offshore do Brasil sendo desenvolvidos. Coelho ressalta que atualmente, no mundo existem 67 projetos comissionados voltados à energia eólica e outros 15 que serão comissionados nos próximos anos. A potência destes empreendimentos equivale à capacidade instalada de duas usinas hidrelétricas de Itaipu.

Os empreendimentos contam com uma sinergia enorme com a indústria naval, desenvolvendo demandas no setor de energia eólica offshore. As entidades estão conversando muito com os principais players do setor para entender as necessidades e antecipar as soluções para a instalação dos projetos.

Fonte: Click Petróleo e Gás