Geradores eólicos investem em eficiência

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Os primeiros parques eólicos brasileiros foram instalados no final dos anos 1990. A tecnologia da época trabalhava com altura do eixo do cubo menor que 50 metros e turbinas com potência inferior a 1 MW. Hoje já se fala em aerogeradores de 10 MW.

Operadores de parques eólicos estão investindo em digitalização, operação remota e já falam em repotenciação de turbinas nos próximos anos em busca de mais eficiência. Empresas como a AES Brasil apostam em melhorias, já que têm a gestão próxima dos contratos de operação e manutenção, buscam implementar melhores práticas na gestão dos ativos eólicos e internalização de atividades-chave. Outras companhias, como a Renova, já revisam layouts para incremento de potência dos parques.

Do lado das fabricantes, a WEG Energia e a Siemens Energy são demandadas para serviços de melhorias de performance, automação da operação e manutenção preventiva de equipamentos para aumentar a produtividade e estender o tempo de operação de turbinas.

O diretor superintendente da WEG Energia, João Paulo Gualberto da Silva, conta que o mercado brasileiro é novo em relação aos mercados mais maduros, como EUA e Europa, e por isso bastante moderno, de modo que as tecnologias embarcadas nos aerogeradores já são automatizadas. Entretanto, houve mudanças de tecnologias de materiais e de cálculo computacional.