Exportações em real para o Mercosul crescem 21,2%

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A Secex destaca que praticamente todo o fluxo comercial declarado em reais é da indústria de transformação: 94% na exportação e 99,4% nas importações.

Para Argentina e Paraguai, o destaque foi para as vendas de produtos da indústria de transformação, com altas de 13,7% e 20,2%, respectivamente. No caso do Uruguai, o que puxou as exportações em moeda brasileira declarada foi a venda de energia elétrica.

A União Europeia foi o segundo maior destino das exportações em real, com participação de 15,6% do total. Ao mesmo tempo, a União Europeia é o maior destino das exportações em euro, com participação de 61,5%.

Os dados estão no relatório anual sobre moedas declaradas nas operações comerciais entre o Brasil e demais países, elaborado pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) e publicado nesta quinta-feira (7/3).

Segundo o relatório, em 2023 o dólar manteve sua predominância nas exportações ao somar US$ 325,5 bilhões (95,84% do total) e crescer 1,8% em relação a 2022 no ranking geral. Já as exportações em euro somaram U$ 8,4 bilhões, 0,9% a menos que em 2022; enquanto as vendas em real foram de US$ 4,5 bilhões (- 9,3%). Entre as outras moedas, a libra esterlina bateu US$ 452 milhões (+ 17,2%) e o iene, US$ 225 milhões (+ de 8,9%).