Exportações de café crescem 19% em julho e receita avança para US$ 627,8 milhões

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Nos sete primeiros meses de 2023, os Estados Unidos seguem como principais importadores dos cafés do Brasil, com a aquisição de 3,433 milhões de sacas, volume 26,5% inferior ao registrado no mesmo ciclo de 2022.

O Brasil exportou 2,991 milhões de sacas de 60 kg de café em julho deste ano, primeiro mês da safra 2023/24, volume que implica crescimento de 18,7% em relação aos 2,521 milhões registrados no mesmo período antecedente. Em receita, a evolução foi de 5,2%, com o ingresso de divisas saltando de US$ 596,9 milhões, em julho do ano passado, para os atuais US$ 627,8 milhões. Os dados são do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O presidente da entidade, Márcio Ferreira, relata que, com diferenciais competitivos frente ao mercado global e disponibilidade nacional de oferta, as exportações dos cafés canéforas (conilon + robusta) deram um salto substancial de 245,4% no mês passado ante julho de 2022, para 505.153 sacas, destacando-se como o melhor resultado dessa variedade para um único mês desde setembro de 2020.

No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as remessas dessa variedade ao exterior apresentam um incremento de 33,7%, saindo de 944.076 sacas, entre janeiro e o final de julho de 2022, para 1,262 milhão de sacas.

“Vivemos uma janela de oportunidade aos cafés conilons e robustas brasileiros diante das elevadas cotações do mesmo produto, principalmente de Vietnã e Indonésia. Tanto que essas nações asiáticas elevaram suas importações dos nossos cafés em 382,9% e 52,1%, respectivamente, no acumulado deste ano até julho. No curto prazo, as perspectivas para este agosto são positivas e os canéforas brasileiros devem seguir se consolidando, pelo menos nesse mês corrente”, projeta.