Em 2019, o 1º Batalhão Ferroviário assumiu o serviço nos lotes 1 e 2 (cerca de 50 quilômetros entre Guaíba e Tapes), que até então eram de responsabilidade da construtora Constran. A empresa entrou em recuperação judicial e teve o vínculo rescindido com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em dezembro de 2018.
Desde então, o grupamento militar finalizou dois trechos: o primeiro deles em abril de 2020, com a liberação de cinco quilômetros, e o segundo, em dezembro passado, com a inauguração de outros 10,5 quilômetros.
Na tarde desta quarta-feira, será inaugurado um terceiro trecho, entre os quilômetros 330 e 340 da rodovia, com a presença do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que terá extensa agenda no Estado — incluindo visitas, inaugurações e inspeção da área cogitada como sede da futura Escola de Sargentos (ESA) em Santa Maria, na Região Central.
Até o fim do ano, o Exército prevê mais duas entregas na BR-116. Em setembro, deve ser finalizado o viaduto em Barra do Ribeiro, no quilômetro 320 e, em dezembro, a tendência é de que sejam concluídas as obras no lote 2, entre os quilômetros 340 e 351.
Resumo da obra
-
Início: 2012
-
Previsão inicial de término: 2014
-
Nova previsão de conclusão: 2022
-
Traçado previsto: 211,2 quilômetros, entre Guaíba e Pelotas, divididos em nove lotes
-
Pronto e liberado ao trânsito: 131,5 quilômetros (62,25%)
-
Custo total previsto: R$ 1,77 bilhão (inicialmente, era de R$ 868,94 milhões)
-
Valor aplicado até agora: R$ 1,15 bilhão (62,9 Fonte: GZH / Juliana Bublitz