Dispositivo portátil de alta precisão, com hardware e software integrados, desenvolvido por startup apoiada pelo PIPE-FAPESP, transmite informações dinâmicas em tempo real por meio de uma plataforma inteligente (foto: divulgação)
Fábio de Castro | Pesquisa para Inovação – Manobrar um navio de grande porte para ter acesso a um porto é uma tarefa complexa e arriscada. Essas embarcações podem ter mais de 300 metros de comprimento – dimensões comparáveis às de um prédio de 100 andares –, pesando mais de 100 mil toneladas. E não há freios. É preciso extrema perícia para evitar riscos de colidir ou encalhar nos canais movimentados, o que acarretaria prejuízos de enormes proporções não apenas ao navio, mas também para as instalações portuárias, com reflexos em toda a cadeia logística.
Os responsáveis por essa tarefa são os práticos, profissionais extremamente especializados que conduzem o navio quando ele entra nas chamadas águas restritas – áreas próximas aos portos, estuários e canais de acesso a terminais portuários. Eles atuam com uma estrutura de apoio composta por diversas lanchas, estaleiros para manutenção, centros de controle de operações e equipamentos sofisticados de comunicações e monitoramento.