“Esses cinco ou dez países têm o monopólio da pesca em águas internacionais e não querem perdê-lo. Se a pesca fosse fechada em todas as águas internacionais, os peixes que seriam produzidos a mais e que migrariam para as regiões econômicas exclusivas dos países beneficiariam muito mais países. Apenas alguns têm frotas de longa distância. E essas frotas pescam peixes que não entrarão nas águas dos países pobres”, afirma o ecologista marinho Enric Sala, diretor executivo da Pristine Seas, um projeto da National Geographic.