Segundo a Autoridade Portuária, em 2022 foram emitidas 42 autorizações a particulares para sobrevoos de drones no Porto de Santos, que é uma área federal. Fotos / Divulgação / Créditos: Santos Drone – Imagens Aéreas
Os drones tornaram-se aliados essenciais para o monitoramento, fiscalização e eficiência das operações no Porto de Santos. De acordo com a Santos Port Authority (SPA), a entidade responsável pela administração do complexo portuário, os veículos aéreos não tripulados são atualmente utilizados pela Guarda Portuária para alcançar áreas de difícil acesso ou com visibilidade prejudicada, mesmo durante a noite.
Segundo a Autoridade Portuária, em 2022 foram emitidas 42 autorizações a particulares para sobrevoos de drones no Porto de Santos, que é uma área federal. Cada decolagem precisa ser informada, e há proibição de voos sobre os terminais de combustíveis para reduzir a possibilidade de acidentes.
Os sobrevoos por drones são realizados semanalmente e, de acordo com a SPA, já foram solicitados por outros setores do Porto para o acompanhamento de obras e fiscalização ambiental.
A gestora do Porto de Santos tem planos de expandir o uso dos aparelhos no futuro, incluindo equipamentos com resistência à chuva e maior autonomia para funções específicas em prol da segurança do Porto.
Especialista na operações com drones, Gabriel Ribeiro afirma que veículos aéreos representam avanço e modernização no setor, ele já realizou diveros trabalhos, produzindo imagens aéreas para diversas companhias do setor portuário na Baixada Santista, voltadas às áreas de infraestrutura, dragagem e carregamento e descarregamento de navios para os terminais. Segundo ele, o uso de drones pode reduzir o tempo da operação, aumentar a produtividade e precisão, garantir mais segurança aos trabalhadores e acompanhar de perto a situação dos equipamentos e produtos.
Para alcançar excelência nas operações de carregamento e descarregamento de cargas, a câmera acoplada ao drone pode ser muito útil, evitando desperdício e tornando possível acompanhar o uso correto das máquinas. O empresário acrescenta que o uso de drones convencionais com alta tecnologia embarcada, como sensores de proximidade, GPS, câmeras termais e retorno automático em caso de perda de sinal, é o mais comum.
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