Despachantes aduaneiros destacam contribuição dos 25 anos do Tecon Rio Grande para a expansão do comércio exterior

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Complexo já movimentou até hoje aproximadamente 14,2 milhões TEUs – TECON RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO

Quando trazia alunos de várias instituições de ensino do estado e de outros países do Mercosul para visitas técnicas, o despachante aduaneiro Sandro Araújo recorda que o ponto culminante acontecia no terraço de um prédio próximo do cais colocado a disposição pelo Grupo Wilson Sons para que todos pudessem tirar suas fotos com segurança. “Era o momento em que os estudantes podiam contemplar a grandeza do Tecon Rio Grande, um terminal moderno e altamente competitivo, que chega nessa semana aos seus 25 anos de atuação muito bem sucedida”, conta.

Um frequentador profissional do terminal desde sua criação em 1997, o despachante aduaneiro Márcio Coimbra é ainda mais incisivo e diz que nessas duas décadas e meia, “o Tecon contribuiu para que o Porto de Rio Grande se mantivesse entre os mais eficientes do mundo”. O seu colega Márcio Coimbra segue no mesmo diapasão e compara o terminal a “um gigante que demonstra capacidade operacional e sistêmica a cada novo ano, a cada nova demanda e a cada novo desafio, que não são poucos”, ressalta.

Os desafios arrolados por Coimbra podem ser uma pandemia, como a da Covid-19, ou a falta de contêineres. “O Tecon está sempre a frente, buscando alternativas para um melhor atendimento aos armadores e aos nossos clientes em comum, os exportadores e importadores”, explica. O terminal, narra o despachante, é peça chave no seu trabalho e parte importante da cadeia logística de inúmeras empresas, abastecendo o conceito ideal de desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. “O Tecon faz parte de toda minha trajetória como despachante aduaneiro”, frisa o profissional rio-grandino.

O despachante Márcio Azevedo entende que o Tecon  “é uma referência  quando o assunto é comércio internacional em operações de contêineres”. Ele faz questão de citar a sala proporcionada aos despachantes no interior do terminal, numa parceria com o SDAERGS (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul), dotada de infraestrutra adequada ao desempenho das atividades de desembaraço das cargas. “Representa um suporte necessário, uma ferramenta especial nas operações de comércio exterior para os profissionais associados à nossa entidade”, relata, elogiando ainda o atendimento e apoio proporcionados pela equipe de funcionários da Wilson Sons.

Com uma longa e intensa atuação junto ao Tecon, Sandro Araújo conta que nestes anos acompanhou  o surgimento de “um projeto audacioso que logo se estendeu à navegação interior. “Foi nessa época, em 1998, que ganhei meu primeiro crachá para ingressar no terminal”, revela o despachante. “Desde então, vi (o terminal gaúcho) dar um salto rápido em qualidade, do dia para a noite, ser o primeiro no Brasil a implantar o sistema de janela de atracação, gerando segurança para os armadores, atraindo mais escalas de navios e se transformando em motivo de orgulho para a cidade”, diz.

Araújo aponta dois episódios que considera importante envolvendo o Tecon: a  adaptação, sem demora, às normas internacionais ISPS CODE, exigidas depois do atentado que destruiu as Torres Gêmeas, em Nova Iorque, e o projeto, desenvolvido junto com os executivos da operadora logística, para transportar contêineres via ferroviária do setor fumageiro, diminuindo os custos e ajudando a bater novos recordes de movimentação de cargas. “O Tecon é um parceiro que tenho de longa data, que não mede esforços para atrair cada vez mais cargas para o Porto de Rio Grande”, saúda o despachante.