Defensas estão cada vez mais seguras e robustas, prevenindo perdas financeiras, tempo e até vidas humanas

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Instaladas permanentemente no casco e nas estruturas de atracagem, reduzem possíveis danos aos navios em casos de colisão ou na ultrapassagem do ponto de viragem

Madeiras ou troncos, acolchoamentos de corda e pneus velhos, bem comuns no início do século passado e que eram utilizados como recursos improvisados para proteger os navios deram lugar à inovação na indústria marítima. As defensas estão cada vez mais modernas e robustas. As tecnologias avançaram, tornando o sistema mais eficaz, duradouro e econômico, se houver uma constante manutenção. Contribuem para a segurança no mar e nos portos, previnem perdas financeiras, tempo e até vidas humanas, principalmente quando envolvem embarcações de maior porte. Instaladas permanentemente no casco e nas estruturas de atracagem, reduzem possíveis danos aos navios em casos de colisão ou na ultrapassagem do ponto de viragem.

Diretor da Infras Engenharia — empresa que realiza projetos de infraestrutura com soluções técnicas e tecnológicas de engenharia para os setores portuário e rodoferroviário —, André Marques ressalta que o aumento do tamanho dos navios e, consequentemente, da tonelagem de porte bruto (TPB) demanda um incremento nas energias para a atracação dessas novas embarcações. “Esse aumento de energia acarretou aumento das forças de reação, que são aplicadas diretamente sobre a estrutura de atracação, seja ela no cais, píer, plataforma, dólfins de atracação, entre outros.

Mesmo que a defensa existente consiga suportar algum acréscimo de energia e a limitação estendida para a estrutura, é necessário saber se ela consegue absorver esse aumento e em quais condições. Os terminais portuários vêm investindo na substituição de defensas, de modo a atender a esses novos e maiores navios”, informa Marques.

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