Crescem os embarques de soja nos portos do Norte

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Em contrapartida, os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), que historicamente lideram os embarques de grãos no Brasil, registraram quedas. Em Santos, o volume saiu de 6,88 milhões para 6,84 milhões de toneladas, enquanto em Paranaguá passou de 3,3 milhões para 2,81 milhões de toneladas.

Os portos do Arco Norte continuam a ampliar sua participação no escoamento de grãos do país, num movimento que afeta tradicionais portas de saída localizadas nas regiões Sudeste e Sul. Dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) mostram que nos embarques de soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, o grande destaque do primeiro trimestre foi o forte aumento da movimentação em Barcarena e Santarém, no Pará, e em Itaqui e São Luís do Maranhão.

Os números mostram que, apesar de uma estrada ainda ruim – a BR 163 -, a soja começou a “subir” o território brasileiro com mais força. No porto de Vila do Conde, em Barcarena, as exportações de janeiro a março totalizaram 1,26 milhão de toneladas. No mesmo período do ano passado, foram 995,5 mil toneladas. Já operam no porto Bunge, Amaggi , Hidrovias do Brasil, ADM e Glencore, cada uma com terminal com capacidade para 5 milhões de toneladas de grãos por ano.

Em Santarém, onde a Cargill e a Louis Dreyfus atuam, os embarques de soja somaram 994,5 mil toneladas nos três primeiros meses deste ano, ante 782,7 mil em 2017. Já em Itaqui o embarque cresceu de 867,2 mil para 921,4 mil toneladas. O porto público escoa grãos pela VLI e pelo Tegram, consórcio formado pelas tradings Amaggi, Louis Dreyfus Company, Zeh-noh, CGG, Glencore e NovaAgri.

Fonte: Valor