Capacidade de armazenagem agrícola cresceu 2,5% no primeiro semestre

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Os silos representam 50% da capacidade total de armazenamento, com 90,4 milhões de toneladas. Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade dos silos aumentou 3,6%

A capacidade de armazenagem agrícola no país atingiu 180,6 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa de Estoques do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada hoje (11/11). Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade cresceu 2,5%, mesmo percentual de aumento do número de unidades ativas, que chegou a 8.098 estabelecimentos.

Armazéns graneleiros e granelizados cresceram 2,4% em relação ao segundo semestre do ano passado e chegaram a 67,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável. Essas estruturas respondem por 37,5% da armazenagem nacional.

Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis, que representam 12,5% do total de armazenagem no país, encerraram o primeiro semestre deste ano com capacidade de 22,5 milhões de toneladas. O volume diminuiu 1,6% em relação à segunda metade de 2020.

Por região, os silos predominam no Sul, sendo responsáveis por 62,7% da capacidade armazenadora da região e por 50,3% da capacidade total de silos do país. Proporcionalmente, graneleiros e granelizados são mais utilizados no Centro-Oeste: eles respondem por 54% da capacidade da região e por 55,9% da capacidade total. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (34,9%) e no Sudeste (31,5%), regiões que representam, juntas, 66,4% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Já o estoque de produtos agrícolas chegou a 59,2 milhões de toneladas no primeiro semestre, volume 12% maior que as 52,9 milhões de toneladas de 30 de junho de 2020. No primeiro semestre deste ano, cresceram os estoques de soja (19,3%), arroz (33,8%), trigo (29,3%) e café (14,0%), enquanto o estoque de milho recuou (-14,2%). Esses itens constituem 96,2% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa. Os 3,8% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Fonte: Valor