Caminhões com destino ao cais serão monitorados nas estradas

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Ministro dos Portos destacou a necessidade de sincronizar o tráfego e as operações

Os caminhões com destino ao Porto de Santos serão monitorados por leitores óticos (do sistema denominado OCR, que identifica as placas dos veículos) instalados no trajeto até o cais, tanto nas estradas como no complexo marítimo. A medida vai facilitar a adoção de planos de contingência, caso haja necessidade de represar o tráfego que segue em direção ao cais santista para evitar congestionamentos.

Este será um dos principais diferenciais da Operação Safra 2016, elaborada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para garantir o escoamento da safra agrícola até os terminais santistas, sem a formação de congestionamentos nos acessos rodoviários à região.

O plano foi discutido na quarta-feira (17), por autoridades e empresários do setor, no Terminal de Passageiros Giusfredo Santini. No evento, também estavam representantes dos governos Federal e Estadual e das prefeituras de Santos, Guarujá e Cubatão. A abertura da solenidade contou com a presença do ministro dos Portos, Helder Barbalho.

Segundo a Codesp, todas as informações captadas no trajeto dos caminhões até o Porto serão analisadas na central de monitoramento da companhia. Ela funciona no prédio do Tráfego da estatal, no Paquetá, ao lado do Armazém 12-A.

“(O diferencial desta safra estará) principalmente ao longo da cadeia logística, nos pontos de controle. Agora vamos conseguir fazer tudo através das leituras dos OCR dos caminhões diretamente. A fiscalização vai ficar muito mais fácil, inclusive para o acionamento dos planos de contingência, se forem necessários”, explicou o diretor de Operações Logísticas, Cleveland Lofrano.

Desde 2014, todo caminhão que chega ao Porto dois dias antes ou dois dias depois do período agendado para carga ou descarga é considerado um veículo infrator. Conforme resolução da Docas, o terminal que desrespeitar a norma de agendamento e causar congestionamentos pode ser multado de R$ 1 mil a R$ 2 mil por caminhão irregular.