Brasil recuperou 551 km de vias interiores economicamente navegadas em 2020

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As bacias hidrográficas passam a ter a seguintes extensões economicamente navegadas: Paraguai, 588 km; Paraná, 1.305 km; Amazônica, 15.522; Atlântico Sul, 405 km; e Tocantins-Araguaia, 1.347 km

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou, na sexta-feira (10), a nova edição do estudo sobre as vias interiores “economicamente navegadas” (VEN 2020). O levantamento, feito a cada dois anos, aponta que a extensão das vias fluviais economicamente navegadas no Brasil atingiu 19.167 quilômetros em 2020, um acréscimo de 551 quilômetros em relação aos dados apurados em 2018.

Acesse aqui o estudo completo

Levantamento por bacia

Considerando a distribuição das vias por bacia hidrográfica, o levantamento da ANTAQ apurou que a Região Hidrográfica Amazônica, que representa aproximadamente 81% do total das vias economicamente navegadas do país, foi a que mais cresceu: aumento de 3,38% em comparação com o levantamento anterior, o que corresponde a mais 508 km na sua extensão.

Outras regiões hidrográficas que apresentaram aumentos de extensão foram: Paraná, que cresceu 38 km, registrando aumento de 3% em relação ao apurado no levantamento de 2018, e a do Tocantins-Araguaia, que somou mais 9 km, aumento de 0,67% na comparação com o levantamento anterior.

Já as bacias do Paraguai e Atlântico Sul tiveram suas extensões reduzidas em comparação com a sondagem anterior de, respectivamente, 3 km (-0,51%) e 1 km (-0,25%). A região do São Francisco não apresentou navegação econômica nos dois últimos levantamentos. Em 2016, cerca de 576 km eram navegados economicamente naquela hidrovia.

Com a nova aferição, as bacias hidrográficas passam a ter a seguintes extensões economicamente navegadas: Paraguai, 588 km; Paraná, 1.305 km; Amazônica, 15.522; Atlântico Sul, 405 km; e Tocantins-Araguaia, 1.347 km.