Adriano Pires, futuro presidente Petrobras, defende criação de fundo para combustíveis

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Adriano Pires, indicado pelo governo Jair Bolsonaro para a presidência da Petrobras — Foto: Reprodução/Acervo TV Globo

Diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) desde 2000, o economista Adriano Pires foi confirmado nesta segunda-feira (28) para substituir o general Joaquim Silva e Luna no comando da Petrobras.

Se confirmado, Pires será o terceiro presidente da Petrobras na gestão Jair Bolsonaro. Antes de Silva e Luna, o cargo foi ocupado por Roberto Castello Branco.

Para a presidência do conselho de administração da estatal, Bolsonaro indicou Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo. Ele ocupará o lugar do almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que pediu para sair para se dedicar à família.

Apesar de ter sido indicado pelo governo, o economista tem visões contrárias à de Paulo Guedes. Pires, por exemplo, defende manter a política de preços da estatal alinhada aos preços internacionais. No entanto, ele explica que é preciso aliviar a disparada dos preços ao consumidor e sugere o uso de dinheiro público.Nas suas últimas declarações públicas, Pires defendeu o uso de dividendos para a criação de fundo de estabilização para evitar repasses de preço ao consumidor nos momentos de forte alta da cotação do petróleo.