Uma bandeira ao lado da outra? Nem em dia de acordo histórico. O cerimonial teve que correr para colocar a bandeira da ONU entre as dos dois países em guerra. Sentar na mesma mesa ao mesmo tempo? Também não. Os representantes da Rússia e da Ucrânia assinaram o tão esperado documento com os mediadores, um de cada vez.
O secretário-geral da ONU celebrou: “O farol da esperança brilha no Mar Negro”. Antonio Guterres explicou que o mundo todo ganha, especialmente “os países em desenvolvimento à beira da falência e os mais vulneráveis à beira da fome”.
O acordo já teve um efeito imediato: queda de 2% nos preços do trigo nos mercados internacionais
O acordo entre dois dos maiores exportadores de alimentos do mundo foi resultado de dois meses de negociações intermediadas pelas Nações Unidas e pela Turquia. A expectativa é a de que ele possa aliviar a crise alimentar global agravada pelo pior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.O acordo pretende escoar 5 milhões de toneladas de grãos por mês a partir de três portos ucranianos. Os navios vão ser monitorados de Istambul, antes de deixar o Mar Negro pelo estreito de Bósforo.
Haverá inspeções para evitar o contrabando de armas, e a Rússia negociou um acordo paralelo para facilitar suas exportações de alimentos e fertilizantes. Estados Unidos e União Europeia garantiram que as sanções econômicas não vão interferir.“Espero que seja um ponto de virada”, destacou o presidente turco, Tayyip Erdogan.
Uma bandeira ao lado da outra? Nem em dia de acordo histórico. O cerimonial teve que correr para colocar a bandeira da ONU entre as dos dois países em guerra. Sentar na mesma mesa ao mesmo tempo? Também não. Os representantes da Rússia e da Ucrânia assinaram o tão esperado documento com os mediadores, um de cada vez.
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