Acesso no limite

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Além do terminal da Gerdau, as operações aumentarão com o Porto do Sudeste e a Base Naval de submarinos convencionais e nucleares da Marinha do Brasil (Prosub)

A Firjan reivindica a duplicação do canal de acesso ao Porto de Itaguaí, mas projeto da SEP contempla somente aprofundamento. O acesso marítimo ao Porto de Itaguaí (RJ) deve atingir seu limite operacional em 2017 se o canal de acesso não for ampliado, segundo estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A situação tende a se agravar em 2018, quando deverá entrar em funcionamento o Porto da Gerdau.

O complexo está em fase de expansão. Além do terminal da Gerdau, as operações aumentarão com o Porto do Sudeste e a Base Naval de submarinos convencionais e nucleares da Marinha do Brasil (Prosub). O Porto de Itaguaí tem ainda previsão para licitar a chamada “área do meio”, um terreno de 245,4 mil metros quadrados.

De acordo com o estudo, apesar de possuir um dos melhores calados do Brasil, com até 17,8 metros, o canal principal do complexo possui apenas 200 metros de largura, o que faz com que a navegação seja unidirecional, de mão única. Isso restringe a capacidade de acesso a 1.800 embarcações ao ano, metade da capacidade caso fosse de mão dupla.

Apesar disso, o estudo alerta que o projeto de dragagem da Secretaria de Portos da Presidência da República não contempla a duplicação do canal e o aprofundamento da bacia de evolução. Para a FIRJAN, a duplicação do canal também é importante para a base naval de submarinos convencionais e nucleares da Marinha do Brasil (Prosub), já que garantirá mais segurança e facilidade de acesso à base e ao estaleiro.