A plataforma P-32 está chegando para ser descomissionada e Ecovix também receberá a P-33 em 2024

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A plataforma P-32 é uma das dez unidades que produziam nos campos de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, e estão sendo substituídas pelas novas plataformas Anna Nery e Anita Garibaldi, que compõe o projeto de revitalização dos campos de exploração

A plataforma de petróleo P-32 da Petrobrás já deixou o Rio de Janeiro e está rumando para Rio Grande, aonde sofrerá o processo de descomissionamento, ou seja, será desmanchada já que a embarcação concluiu o ciclo de vida útil. A notícia foi confirmada nesta quarta-feira, 29, pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, Benito Gonçalves. Conforme ele, a P-32 deverá chegar no estaleiro Rio Grande entre os dias 5 e 8 de dezembro. Gonçalves informa que o descomissionamento está previsto para durar 1 ano e, nesse trabalho,serão utilizados os 350 trabalhadores do estaleiro da Ecovix e mais 200 serão contratados.

O presidente do STIMMMERG recebeu outra boa notícia. Em reunião online com diretores da Ecovix, de São Paulo, foi confirmado que a plataforma P-33 também será descomissionada no Estaleiro Rio Grande. A previsão é que a plataforma seja deslocada para Rio Grande em junho ou julho do próximo ano..

Plataformas do PAC 3 irão para o RJ

O STIMMMERG tambem estará se reunindo com alguns agentes da comunidade para debater a indústria naval e, principalmente, o fato do Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC3) do Governo Federal estar destinando 19 plataformas para serem construidas nos estaleiros do Rio de Janeiro, conforme anunciado nesta última terça-feira, 28.

Benito Gonçalvesobserva que as lideranças precisam se movimentar e cobrar das autoridades politicas e governamentais. “Por que o PAC 3 não destina algumas dessas plataformas para Rio Grande e São José do Norte? Aqui temos um estaleiro fechado (QGI), com apenas três funcionários cuidando as instalações, um estaleiro fazendo reparos de navios (Ecovix) com apenas 350 funcionários e um estaleiro em São José do Norte que, de cinco mil trabalhadores em janeiro de 2023, hoje conta com cerca de três mil e, com o término do contrato vigente, que vai até maio do próximo ano, não há previsão de mais obras, tampouco de novos contratos”.