A espera de um recomeço

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A Operação Lava- Jato atingiu em "cheio" a indústria naval brasileira
A Operação Lava- Jato atingiu em “cheio” a indústria naval brasileira

Fornecedores mostram-se confiantes no potencial de negócios da indústria naval e se preparam para um novo ciclo “Vamos chamar 2016 de um ano de transição. Não conseguiremos prosperar novamente tão rápido. Até 2017 será complicado, mas o momento é oportuno para fazer a reestruturação interna nas empresas para que, quando o mercado retomar sua força, possamos sair fortalecidos. Para nós, 2017 vai ser o ano da volta do crescimento.” A afirmação é do diretor da Ghenova Brasil, empresa espanhola especializada em engenharia e construção naval, Andréz Medina Sanz.

A declaração é um reflexo da situação econômica do país, que fez com que diversos setores passassem a ser mais cautelosos em seus negócios. Com a indústria naval não foi diferente. Entretanto, não só a Ghenova Brasil, mas outras grandes empresas do segmento mostram-se confiantes na retomada do crescimento do setor e acreditam no potencial de negócios do país. “Ainda existem mercados que precisam ser explorados, apesar de estarmos em um momento complicado, não só para o setor naval mas para o país. Porém, entendemos que em médio e longo prazos surgirão oportunidades. O setor naval não vai parar”, diz Sanz.