O Mundo em alerta

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Mapa da nasa mostrando as temperaturas acima (cores quentes) e abaixo (cores frias) da média história em junho de 2014 Foto: Gabriel Renner / Arte ZH

O Brasil está aquecendo em todas as regiões, com chuvas irregulares

No Rio Grande do Sul, a tendência é mais calor e chuva: além da elevação das temperaturas, que fez Porto Alegre registrar em 2014 o janeiro mais quente desde o início das medições, em 1916, o volume de precipitações já aumentou 8% em relação aos padrões históricos de 1945 até 1974.

Os Estados Unidos enfrentam uma das piores secas de sua história recente

Em maio, mais de 30% do país registrava seca, tendo pelo menos sete Estados com estiagem severa em metade do território. Em compensação, junho deste ano foi o sexto mais úmido desde que as medições nacionais começaram, em 1895.

As emissões crescentes de gases de efeito estufa aumentarão significativamente o risco de inundações

Principalmente na  Europa, especialmente na região litorânea. Já no sul do continente a seca deve se acentuar, reduzindo a disponibilidade de água, afetando a produtividade agrícola.

Até 2020, projeta-se que entre 75 e 250 milhões de pessoas sejam expostas à maior escassez de água na África

Estudos projetam redução de até 50% na produção agrícola irrigada pela chuva e ameaças de desertificação

Na Ásia, o derretimento das geleiras no Himalaia deve aumentar as inundações e avalanches de pedras de encostas

As cheias ameaçam mortalidade endêmica por diarreia e cólera. Bangladesh é um dos países mais ameaçados: até 2050, pode perder 17% de seu território pela elevação do nível do mar, o que obrigaria o deslocamento de 18 milhões de pessoas.

Previsão de agravamento de períodos de seca na Austrália

Em junho deste ano, choveu 28% da média normal para o mês no oeste do país. Problemas de falta de água devem se intensificar até 2030, com perda significativa de biodiversidade.

Se continuar neste ritmo, há risco de que, em 2050, o Ártico não tenha mais gelo marinho

A mudança promove a abertura de novas rotas marítimas e prospecções petrolíferas, mas também pode acirrar disputas entre potências pelo controle.