Alerta: entrega das sondas pode sofrer atraso

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A Petrobras terá dificuldades de afretar em curto prazo uma sonda para substituir uma unidade construída no Brasil que sofreu atrasos

A partir de 2016, a Petrobras passará a operar com sondas construídas no Brasil. Serão 33 unidades, das quais cinco serão feitas pela Ocean Rig, que ainda está em negociação com os estaleiros do grupo Sinergy — Mauá e Eisa. As outras 28 são de responsabilidade da Sete Brasil. Sete delas serão produzidas no estaleiro Atlântico Sul (EAS) a partir do próximo ano.

Assim como as sondas construídas no exterior sofreram atrasos, estes novos estaleiros também devem ter dificuldades para entregar as embarcações no prazo por não terem maturidade tecnológica.A avaliação é do professor e doutor em Engenharia Oceânica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Floriano Pires em entrevista a revista PORTOS E NAVIOS .Segundo ele, é possível [a entrega no prazo], mas é muito difícil. Segundo Pires, os novos estaleiros não dominam as técnicas, não têm experiência, pessoal treinado. Os recursos tecnológicos que estão à disposição também não serão utilizados de forma plenamente efetiva, opina. O professor salienta também que é preciso o desenvolvimento de estratégias construtivas permanentes para que os ganhos de produtividade aumentem.