Fragmentos de óleo e lixo oceânico, incluindo seringas, são encontrados em praias de Fernando de Noronha

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ICMBio deu início à coleta do material nas praias do Sueste, Leão, Atalaia, Caieiras e Abreu. Na manhã deste sábado (14), foram recolhidos 181 kg de resíduos.
ICMBio deu início à coleta do material nas praias do Sueste, Leão, Atalaia, Caieiras e Abreu. Na manhã deste sábado (14), foram recolhidos 181 kg de resíduos.

A equipe do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e condutores de visitantes encontraram fragmentos de óleo em Fernando de Noronha. O material foi encontrado, neste sábado (14), nas praias do Parque Nacional Marinho: Sueste, Leão, Atalaia, Caieiras e Abreu.Os profissionais da empresa concessionária dos serviços turísticos do parque, EcoNoronha, deram início ao trabalho de limpeza.

“Nós constatamos uma grande quantidade de lixo e piche nas áreas do parque. Demos início à limpeza. Encontramos seringas e até ampolas, as quais acredito que são de vacina”, opinou o monitor do Parque Nacional, Alexandro Lima.

A bióloga Zaira Matheus, que mora na ilha há mais de 20 anos, iniciou um trabalho voluntário de recolhimento do óleo para análise.“Pesquisadores que trabalharam no derramamento de óleo no Nordeste pediram material. Vou mandar as amostras iniciais para Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para análise e possível identificação”, disse Zaira.

A chefe do ICMBio em Noronha, Carla Guaitanele, programou um mutirão de limpeza na tarde deste sábado (14).“Até o momento foram coletados 181 kg. A coleta prosseguirá neste sábado (14), durante a maré baixa. Contamos com a participação de voluntários na Praia do Leão, o ponto de maior incidência de material”, informou a chefe do ICMBio.

Carla Guaitanele informou, ainda, que serão coletadas amostras para avaliação da procedência do material. O resíduo será acondicionado e vai ser seguir os protocolos exigidos para resíduo perigoso.Enquanto houver resíduo nas praias, vai ser mantida a mobilização para a limpeza. Ainda de acordo com o Carla, ICMBio, Ibama e Marinha do Brasil estão na articulação com suporte de diversos órgãos e parceiros voluntários.

Fonte: G1