Grãos para o mundo

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               Somente o grão de soja movimentou 11,8 milhões de toneladas, aumento de 6,7% ante 2017

A soja lidera o ranking como o principal produto movimentado pelo Porto do Rio Grande. Em 2017 o volume de soja em grão exportado pelo Rio Grande do Sul foi o maior desde o início da série histórica em 2007, totalizando 12 milhões de toneladas. O recorde fez com que as exportações do agronegócio gaúcho registrassem alta de 3,4% no ano, com aumento no volume embarcado (9,9%) e queda nos preços médios (-6,0%), totalizando US$ 11,4 bilhões. O complexo soja (US$ 5,5 bilhões) liderou o ranking de setores mais importantes para as exportações do Estado, seguido por carnes (US$ 2,0 bilhões), fumo e seus produtos (US$ 1,6 bilhão), produtos florestais (US$ 596,9 milhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 386,9 milhões).

Neste ano no complexo soja (óleo, farelo e grão), o crescimento é de 2,6% no período analisado. Até outubro, já foram mais de 14,1 milhões de toneladas. Somente o grão de soja movimentou 11,8 milhões de toneladas, aumento de 6,7% ante 2017. “Estamos vendo o reflexo de muito trabalho do setor produtivo gaúcho e do porto que está mostrando que tem capacidade técnica para escoar a produção com agilidade e bom desempenho”, afirma o diretor superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco.

Até outubro, o porto ultrapassou 35,9 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 4% na movimentação / Guga Volks

A eficiência dos terminais de grãos fazem do porto gaúcho o mais eficiente do Brasil no escoamento da safra colhida nas lavouras do Rio Grande do Sul. O tempo de descarga e a janela de espera dos navios é menor no porto gaúcho em comparação com os portos de Santos, e Paranaguá. São quatro terminais à disposição para exportar os graneis.

O Tergrasa é o maior deles, com dois armazéns horizontais com capacidade para 76 mil toneladas de farelo cada um e um silo vertical para 130 mil toneladas de grãos. Ao lado, o terminal Termasa possui oito armazéns com uma capacidade de armazenamento estática de 25 mil toneladas de grãos e 18 mil toneladas de farelo.

A Bunge Alimentos possui um píer para movimentação de granéis agrícolas e óleo de soja, ligado a fábrica localizada na retroárea portuária. São quatro armazéns e capacidade estática de armazenamento de 157 mil toneladas.

A Bianchini possui um píer com 509 metros dotado de dois berços para atracação de navios Panamax. Além disso, possui oito carregadores. A fábrica de beneficiamento de soja tem capacidade de esmagar 2,5 mil toneladas / dia e carregar até 60 mil toneladas de soja diariamente.

Até outubro, o porto ultrapassou 35,9 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 4% na movimentação. Movimentando com mais de 90 países do mundo, o Porto do Rio Grande tem como principais destinos a China, Coreia do Sul, Marrocos, Espanha e Estados Unidos. Como principais origens das importações estão Arábia Saudita, Canadá, Rússia, Marrocos e Israel.

Em relação aos fertilizantes, atualmente, cerca de 1,5 mil trabalhadores estão atuando nas obras do complexo da Yara em Rio Grande. A iniciativa contempla, entre outras ações, novas plantas de granulação, linhas de ensaque totalmente automatizadas, armazéns de fertilizantes e matérias-primas, com uma área logística para carregamentos e distribuição. Com as medidas, a fábrica duplicará a capacidade de produção e de mistura de fertilizante alcançando 800 mil toneladas anuais.

12 milhões de toneladas

foi o volume de soja exportada em 2017 pelo porto de Rio Grande