IMO anuncia rigor

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Alguns armadores ocidentais se comprometeram em garantir que os seus navios serão desmantelados em países com melhores padrões de segurança /Foto NGO Shipbreaking Platform 2014

A rotina de retalhar as embarcações é feita por trabalhadores maltrapilhos e, em muitos casos, usando mão de obra infantil. Por dia, cada trabalhador ganha pouco mais de R$ 3,00. O alerta chegou à Organização Marítima Internacional ( IMO) em março 2000. Desde então, a entidade ligada à ONU e responsável pela segurança da navegação passou a acompanhar as denúncias e adotar medidas mais enérgicas.

Em 2009, a Convenção Internacional de Hong Kong para a Reciclagem Segura e Ecológica dos Navios foi aprovada na presença de delegados de 63 países. A legislação quer garantir que os navios – durante o processo de reciclagem – não causem quaisquer riscos desnecessários à saúde humana, à segurança e ao meio ambiente.

Em janeiro de 2015, Bangladesh começou a trabalhar com a agência da ONU em um projeto detalhado para limpar empresas de demolição navio. O Bangladesh Navio Breakers Assn., um grupo industrial com cerca de 100  membros, diz que apoia as reformas e tomou medidas para melhorar a segurança do trabalhador, incluindo a abertura de um hospital com 250 leitos para os trabalhadores em novembro.

Alguns armadores ocidentais se comprometeram em garantir que os seus navios serão desmantelados em países com melhores padrões de segurança. Dos 27 navios que os proprietários norte-americanos venderam para reciclagem no ano passado, de acordo com a Plataforma de desmantelamento de navios, 21 acabaram na Turquia ou a Índia, que dizem ser especialistas do setor e que oferecem melhores condições nos estaleiros de demolição.