Derrocagem em Paranaguá trará segurança para navegação e meio ambiente no Litoral

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A profundidade atual, que no trecho mais crítico é inferior a 12 metros, será atualizada e a expectativa é que passe para 14,6 metros.

A Portos do Paraná se preparara para realizar ainda neste mês uma das obras mais aguardadas pela comunidade portuária: a derrocagem de uma pequena parte da Pedra da Palangana vai dar mais segurança para a navegação e para o meio ambiente. Com a remoção dos pontos mais rasos do complexo de rochas subterrâneas, o risco de encalhe de navios e desastres ambientais será minimizado. A profundidade atual, que no trecho mais crítico é inferior a 12 metros, será atualizada e a expectativa é que passe para 14,6 metros.

“A obra seguirá todos os protocolos de segurança e será realizada de forma controlada, com todos os cuidados para o meio ambiente, para a população que vive nas proximidades e para o porto. Não será feita a explosão de todo o complexo, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Mas a remoção de apenas 22,3 mil metros cúbicos, cerca de 12% do total”, explica Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da empresa pública que administra a área.

“Todos os esforços são no sentido de que o crescimento da atividade portuária aconteça de maneira sustentável. Mais de 44% de todos os empregos da região estão ligados aos portos e a arrecadação dos municípios tem como base os impostos pagos pelas empresas que atuam no setor. O porto, para se manter competitivo e manter estes postos de trabalho, precisa realizar obras – seguindo rigorosamente as recomendações dos órgãos ambientais, com programas de mitigação dos impactos e total transparência com a comunidade”, completa.

O investimento previsto é de quase R$ 23 milhões e a licença para a execução foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão avaliou e autorizou os programas de monitoramento, ações mitigadoras e compensatórias para a obra.