Fila para escoar soja por rio da região Norte chega a 3.000 caminhões

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Os terminais de grãos no rio Tapajós —onde tradings como a Bunge e a Cargill operam— são abastecidos pela rodovia BR-230, que é administrada pelo governo federal, exceto pelo trecho final de sete quilômetros

Cerca de 3.000 caminhões carregados com grãos para exportação estão parados próximos a uma estação de transbordo de carga localizada no rio Tapajós, no momento em que o Brasil começa a escoar sua nova safra de soja pelos portos do norte, segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

A fila se formou em um trecho sem pavimento de sete quilômetros na rodovia BR-230, no oeste do estado do Pará, disse a associação.

A longa fila de caminhões ilustra as recorrentes mazelas logísticas do Brasil, já que o maior produtor e exportador mundial de soja continua dependendo deste modal para movimentar sua enorme produção agrícola.

Neste ano, o país enfrenta um desafio adicional por atrasos na produção da oleaginosa, que foram causados pelo plantio tardio e chuvas durante a colheita. Isso levou compradores liderados pela China a procurar o produto nos Estados Unidos, onde a janela de exportação está se alongando por mais tempo do que o normal em 2021.