Piratas voltam a atacar no Amazonas

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Sindicato reivindica ações de segurança pública nos rios que banham a região / Erlon Rodrigues

Mais um crime voltou a assolar o transporte aquaviário no estado do Amazonas. Na última sexta-feira (25), piratas assaltaram uma balsa de transporte de combustíveis, na Ilha do Marapatá, no Rio Negro, Distrito Industrial de Manaus. O ataque violento culminou na morte de um marinheiro fluvial, de 64 anos foi assassinado. Um segurança também foi ferido, após ser baleado. Em nota, o Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação no Estado do Amazonas), lamenta o ocorrido e salienta que é preciso ações de segurança pública nos rios que banham a região amazônica.

De acordo com a entidade, os furtos e os roubos de cargas são os principais problemas enfrentados no transporte aquaviário nos rios dos estados do Amazonas, Pará e Rondônia. Os combustíveis são o principal alvo das quadrilhas que ainda roubam motores e outros equipamentos, pertences de tripulantes e de passageiros.

​Dados da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, mostram que em 2016 e 2017, foram 28 ocorrências registradas de ações de piratas nos rios do estado. Em 2018, números do Sindarma avaliavam que o prejuízo anual com o roubo de combustíveis nos rios do Amazonas, chegava a R$ 100 milhões de dólares por ano. A Agência CNT de Notícias denunciou, em novembro de 2016, os prejuízos aos transportadores devido a esse tipo de crime. 

Acompanhe aqui as reportagens. ​O alerta também foi feito em duas reportagens da revista CNT Transporte Atual: “Piratas do Norte” (edição 254) e Falta polícia, mas sobram ​piratas​”, da edição 267 da revista. Em 2017, a reportagem vencedora da categoria Impresso, do Prêmio CNT de Jornalismo, também abordava o assunto. Veja aqui http://www.cnt.org.br/imprensa/noticia/cnt-premia-melhores-reportagens-sobre-transporte