Ano de 2016 marcou recorde histórico de movimentação em porto gaúcho

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Foram mais de 38 milhões de toneladas que passaram pelo porto rio-grandino, registrando um aumento de 1,4% quando comparado a 2015
Foram mais de 38 milhões de toneladas que passaram pelo porto rio-grandino, registrando um aumento de 1,4% quando comparado a 2015 / Guga Volks

Aconteceu na tarde desta terça-feira, 17, na sede da Secretária dos Transportes, em Porto Alegre, a apresentação do balanço da movimentação do Porto do Rio Grande no ano de 2016. Estavam presentes, o secretário de estado dos Transportes Pedro Westphalen, o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia Fábio Branco, o superintendente do Porto do Rio Grande Janir Branco e o secretário adjunto dos Transportes, Vanderlan Frank Carvalho. O resultado confirmou que o ano passado foi o o melhor desempenho história do complexo. Foram mais de 38 milhões de toneladas que passaram pelo porto rio-grandino, registrando um aumento de 1,4% quando comparado a 2015. A Carga Geral que engloba setores como celulose, toras de madeira e outros, foram os grandes destaques.

“O ano de 2016 foi complicado para diversos setores da economia. Ao enfrentarmos os desafios, vimos nosso porto dinamizar sua atuação, ampliar outros setores de cargas e crescer. O crescimento obtido foi suficiente para registrarmos o melhor número em mais de cem anos de história”, afirma o superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco. A carga geral obteve crescimento de 17,2% e os granéis líquidos subiram 12,5%. Apenas os granéis sólidos tiveram recuo de 6,1%. O secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, destacou que projetos de governo como a retomada da hidrovia já mostram resultados nos números do complexo portuário. “A parceria para a retomada do movimento de contêineres pela hidrovia e o projeto da celulose são de extrema importância para o Estado”, afirma ele.

Na carga geral os três principais produtos a serem destacados são a celulose; produtos químicos diversos e o arroz. Nos granéis líquidos tiveram ênfase MF-380; petróleo cru e óleo combustível. Por fim, nos granéis sólidos salientam-se a soja em grão; farelo de soja e fosfato. O total movimentado no complexo foi de 38.213.785 toneladas. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, é muito importante que as pastas trabalhem em conjunto para o fortalecimento do Estado. “Cada vez mais devemos estar em sintonia para atender as necessidades da indústria e do Estado, buscando o desenvolvimento, emprego e renda ao Rio Grande do Sul. O porto é fundamental nesse processo de competitividade para atração de novos projetos”, conclui Fábio Branco.

“Nosso porto possui uma grande vocação agrícola por ser a principal produção do Rio Grande do Sul. Este ano vimos o crescimento de outros setores e o recuo dos granéis sólidos que já eram esperados diante do mercado nacional e internacional”, avalia Branco. O milho e cevada tiveram crescimento no ano de 2016, respectivamente, de 14,7% e 32,9%. No complexo soja, o total movimentado teve recuo de 12,6% impulsionado pela diminuição da movimentação do grão. Os derivados óleo e farelo tiveram aumento de 2,3 e 3,3%.

No contexto geral, o movimento de embarcações aumentou chegando a 3241 viagens pelo Porto do Rio Grande. O maior aumento está relacionado com a navegação interior foi ampliada em 12% chegando a 1343 viagens. “A explicação disso está no esforço do Governo do Estado na revitalização da hidrovia gaúcha e de investimentos privados como o da Celulose Riograndense que tem sido exemplo nesse modal”, conclui Branco. A navegação interior em 2015 representava 12,8% e em 2016 já foi ampliada para 14,5% da movimentação.

O Porto do Rio Grande está apto a trabalhar com as principais rotas de navegação do mundo. Atualmente são mais de 90 países que possuem relações com o complexo. Na exportação os cinco principais são: China, Irã, Coréia do Sul, Estados Unidos e Japão. Na importação destacam-se: Argentina, Estados Unidos, Marrocos, Algéria e Qatar.