Agentes do Ibama e da Marinha do Brasil estão realizando nesta segunda-feira (1º) um sobrevoo na Bacia de Campos, maior produtora de petróleo do país, para vistoriar uma mancha de 22 quilômetros quadrados que apareceu a 195 km da costa de Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio na última sexta-feira (29) e foi identificada através de imagens de satélites. Equipes também estão no local trabalhando para identificar o material.
Segundo a coordenadoria do Ibama, a mancha pode ter sido gerada por vazamento de óleo, acúmulo de algas, água de lastro e até mesmo esperma de baleia. Todos os procedimentos de emergência estão sendo tomados na área, pois nenhuma hipótese está descartada.
Ao todo, seis petroleiras atuam na região onde a mancha foi registrada: a Petrobras, a Repsol, a Statoil, a Chevron, a Shell e a PetroRio. Questionadas pelo G1 sobre um possível vazamento de oléo, somente a Repsol se pronunciou em nota dizendo que não há registros.
A petroleira afirmou também que um sobrevoo com um helicóptero na área de atuação da empresa foi realizado e que uma embarcação de resposta a emergência equipada com radar de detecção de óleo na superfície também fez uma varredura na área, mas que nada foi encontrado.
Procurada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disse apenas estar em contato com a Marinha e o Ibama para troca de informações e para acompanhar o caso.
Apesar da proximidade com a costa de Cabo Frio, segundo a Secretaria de Meio Ambiente do município, nada foi detectado nas praias da região até o momento. Mas, segundo o comunicado da secretaria, a Guarda Marítima Ambiental está em estado de alerta e acompanhando o caso.
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