Por séculos, navios cruzaram os mares impulsionados pela combinação de velas e ventos. E, ao que tudo indica, a necessidade de poluir menos a atmosfera está trazendo de volta, em pleno século XXI, essa tradicional combinação. Lógico que com toda a tecnologia desenvolvida até agora. Não é à toa que a Associação Internacional de Navegação a Vela (IWSA) declarou os anos 2020 como a “Década de Propulsão do Vento”. O objetivo da campanha é incentivar a adoção de métodos de propulsão alternativos ou híbridos, que usem o vento ou combinem essa força da natureza com combustíveis alternativos, de forma a alcançar uma descarbonização rápida e mensurável da frota marítima global até 2030.
“Os sistemas de propulsão eólica ajudam os proprietários e operadores de navios a reduzirem as emissões de carbono em até 30% para soluções de retrofit e significativamente mais para navios newbuild otimizados. Está claro que o vento deve ser totalmente integrado aos caminhos de descarbonização para o transporte marítimo. É uma fonte de energia abundante, disponível e gratuita, pronta para ser aproveitada”, afirma o secretário-geral da IWSA, Gavin Allwright.