Tecnologia que mudou a indústria de Defesa dos EUA, a pesquisa dos veículos aéreos não tripulados (vants) começou em São Carlos nos anos 90, na USP, junto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
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Luciano Neris, diretor da AGX e doutor em engenharia elétrica pela USP, onde participou das pesquisas, diz que “o foco sempre foi criar sistema de baixo custo, para coletar imagem de área agrícola e ambiental”.
A maior clientela hoje é de fazendeiros e prestadores de serviços, mas a empresa “tenta galgar novos mercados”. Doou um vant ao Exército e mantém parcerias com a polícia ambiental paulista.
A AGX produz os modelos Tiriba (pequeno) e Arara (médio), para coleta de imagens, e desenvolve um maior, com aporte de R$ 8 milhões da Finep, em parceria com a Orbisat, que já faz radares para o Exército. O Sarvant terá “radar de abertura sintética” para monitorar a Amazônia.
Já a Embrapa Instrumentação desenvolve aplicativos para vants, relata o pesquisador Lúcio André de Castro Jorge, doutor pela USP São Carlos e responsável pelos sistemas apresentados na CeBit, feira mundial de tecnologia da informação realizada na Alemanha.