Transporte perde mais de 20 mil empregos formais em maio

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O mês de maio, o setor de Transporte, formado pelos segmentos de transporte ferroviário, rodoviário, aquaviário e aéreo, nos ramos de cargas e de passageiros, fechou 20.852 vagas de trabalho com carteira assinada, considerando o saldo entre admissões e demissões formais que ocorreram no período, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED) do Ministério da Economia.

O resultado de maio trouxe um arrefecimento da queda do número de empregos com carteira assinada na atividade transportadora, quando comparado às perdas de abril de 2020. No entanto, a situação ainda é preocupante: o saldo negativo do mês, para o setor, é o quarto pior da série histórica, perdendo apenas para os meses de abril de 2020 (-34.946), dezembro de 2015 (-27.879) e dezembro de 2016 (-22.063) _ estes últimos, meses correspondentes à longa recessão de 2014-2016.

Para se ter uma dimensão da atual crise provocada pela pandemia de Covid-19 no setor, o saldo líquido de empregos formais perdidos em três meses de pandemia (de março a maio de 2020) foi de 56.117 vagas, valor próximo das 60.541 vagas que a atividade transportadora perdeu ao longo de um ano completo de recessão econômica no país, em 2015 (