O projeto receberá R$ 720 milhões e será viabilizado por meio de uma parceria entre a empresa Vinema e produtores rurais ligados à Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul).
Do total investido, 30% será desembolsado pelos produtores. O restante deverá vir de financiamento.
Quando todas as refinarias estiverem em operação, elas demandarão até 20% do arroz produzido no estado.
O empreendimento está sendo desenvolvido há quatro anos e acabou fazendo parte de uma campanha dos produtores por um uso alternativo do grão para elevar seu preço.
“Em 2011, a saca chegou a R$ 17,quando o custo de produção era de R$ 30”, diz o presidente da federação, Renato Rocha. Hoje, o valor é de cerca de R$ 35.
O etanol produzido nas refinarias será todo consumido no Rio Grande do Sul, que hoje importa o combustível de São Paulo, de Mato Grosso e do Paraná.