Presidente da Seção de Transporte Aquaviário da CNT assume comando da Fonasba

por Natália Pianegonda / Agência CNT de Notícias

O presidente da Seção de Transporte Aquaviário da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Glen Gordon Findlay, assumiu a presidência da Fonasba (Federação Internacional de Agentes Marítimos, na sigla em inglês). A entidade reúne 43 federações nacionais do setor e representa 49 países.

Para ele, essa é uma oportunidade de fortalecer a representação do Brasil dentro da Fonasba. Segundo Glen, “é um grande desafio manter o mundo todo unido na defesa dos interesses dos agentes marítimos e shipbrokers (corretores de navios), conseguir gerar informação e conhecimento sobre o setor e, com isso, agregar valor a todos os membros da Federação. Em grande escala, buscamos assegurar que o comércio exterior flua bem, com menos barreiras burocráticas e mais eficiência”.

Para o biênio, o novo presidente da Fonasba diz que um dos principais focos é intensificar as ações voltadas à educação e à qualificação já desenvolvidas pela Federação em todo o mundo. Outro objetivo é ampliar a integração com a Organização Mundial de Aduanas. “Todas as informações que são disponibilizadas para todas as autoridades sobre o transporte em embarcações saem de um agente marítimo. E as aduanas têm um papel fundamental nesse processo. Por isso, queremos trabalhar de forma cada vez mais integrada para agregar conhecimento e experiência, entendendo as necessidades de um mercado que está em constante mutação”, explica Glen Gordon Findlay.

O nome de Glen Gordon Findlay havia sido aprovado para o cargo em 2012. Neste ano, foi referendado em eleição realizada durante assembleia que reuniu todos os associados. Ele é o segundo brasileiro a comandar a Federação, fundada em 1969. Antes dele, Mário Fróio esteve à frente da entidade, entre 2006 e 2008. Até então, todos os presidentes foram europeus. “A escolha de Glen Gordon para o cargo é um reconhecimento do trabalho dele como liderança no setor e do trabalho da Fenamar (Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima) – presidida por ele até agosto deste ano – em participar, discutir e apresentar projetos”, destaca o diretor executivo da entidade, André Zanin. O Brasil faz parte da entidade desde 1992.

Fundada em 1969, a organização tem o objetivo de promover práticas justas e equitativas, além de assegurar que as demandas de seus membros sejam compreendidas e atendidas pelos governos e pela indústria marítima. Além disso, a Fonasba tem status consultivo na OMI (Organização Internacional Marítima, na sigla em inglês), na UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) e na WCO (Organização Mundial de Aduanas).