Algumas docas na China estão lotadas de contêineres de carga ou minério de ferro. Armazéns transbordam com mercadorias que não podem ser exportadas por falta de caminhões. E muitas fábricas estão ociosas porque os componentes não chegam a elas.
Enquanto Pequim tenta fazer pegar no tranco uma economia afetada pela epidemia do coronavírus, um dos maiores obstáculos está na indústria logística do país, parcialmente paralisada. A China tem alguns dos maiores e mais novos portos e aeroportos do mundo, mas usá-los tornou-se muito mais difícil por causa dos bloqueios de vias, quarentenas e fechamentos de fábricas.
O fretamento marítimo global foi uma das principais vítimas. Há mais volume ocioso nos cargueiros de hoje do que durante a crise financeira global de 2008, de acordo com a Alphaliner, serviço de dados de fretamento de cargas.
Fonte: Estadão