Porto do Rio Grande melhora gestão e reduz gastos gerando superávit de R$ 32 milhões

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Os recursos orçamentários destinados à área ambiental tiveram crescimento de 62,8% em 2015, quando comparados ao ano de 2014.

Qualificar a gestão e diminuir os gastos de todos os órgãos públicos gaúchos foi determinação da gestão iniciada em 2015, no governo do Estado. A Superintendência do Porto do Rio Grande, como autarquia pública, realizou diversas modificações organizacionais, para qualificar o uso do recurso público e o resultado apontou um superávit de R$ 32 milhões no ano passado. A diminuição dos recursos pagos veio acompanhada do excelente resultado da movimentação de cargas, que ultrapassou 37 milhões de toneladas no período.

“Junto com o convite do governador José Ivo Sartori, para assumir a autarquia, recebi a incumbência de organizar a Suprg e reduzir gastos desproporcionais que vinham ocorrendo. Montamos uma diretoria firme para esse propósito e, guiados pela Secretaria de Estado dos Transportes, realizamos modificações que culminaram com o superávit”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco. Entre as principais economias feitas estão: publicidade institucional (-36%) e, diárias de servidores (-43,8%). “Para a publicidade, adotamos critérios mais seletivos, com vista à atração de clientes, mostrando as potencialidades do complexo”, explica.

Com a redução do corte de cargos em comissão, a administração da superintendência reorganizou setores, dando destaque aos servidores da autarquia. “A Suprg tem um quadro de servidores competentes, com larga experiência na atividade portuária, e buscamos ao máximo garantir o uso desses conhecimentos, que são vitais para o funcionamento do complexo”, explica Branco. A diminuição dos cargos no formato comissionado chega a 35%, quando comparado aos funcionários em atividade, em 2014.

Corrigir falhas foi vital para a redução de gastos, como uma análise dos contratos de empresas terceirizadas que estavam atuando na autarquia. “Avaliamos alguns processos e entendemos que funções estavam sendo sobrepostas como vigilância e Guarda Portuária”, acrescenta o superintendente. Com a nova organização estrutural, o custo de locação de mão de obra caiu 22%.

Fonte: Jornal Agora / RS