Esses indicadores servirão para que o porto se prepare para eventuais fenômenos climáticos.”Isso [o estudo] é bom para o porto, porque nós temos agora todo um roteiro. Essa consultoria vai estruturando quais são os pontos de maior cuidado que nós devemos ter”, explica Henrique Ilha.
A agência lista uma série de recomendações para evitar os impactos projetados para as próximas décadas. Entre as medidas, estão a diversificação das ligações terrestres para o porto, a construção de infraestruturas de abrigo, a ampliação do processo de dragagem e a melhoria da qualidade dos acessos ao terminal.
“Espera-se que o levantamento possa ser o ponto de partida para a melhoria regulatória do setor portuário, além de se constituir um norteador de políticas públicas sobre o tema, tão importante e atual para o país e o mundo”, diz o diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery.
Um acordo entre a ANTAQ e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável prevê a elaboração de levantamentos específicos para os portos de Rio Grande, Santos (SAP) e Aratu (BA). A medida visa detalhar os impactos das ameaças climáticas na infra e superestrutura desses terminais.
Fonte: G1- RS