Petrobras lança licitação para contratar três novas plataformas para o campo de Búzios

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      Uma das plataformas levará o nome de Almirante Tamandaré, patrono da Marinha do Brasil

A anunciou nesta sexta-feira (24) que foi aprovada a contratação de três novas plataformas do tipo para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Duas plataformas serão próprias, os FPSOs P-78 e P-79, e uma terceira será afretada. 

A primeira contratação será do FPSO Almirante Tamandaré, que será afretado para iniciar a operação no segundo semestre de 2024. A unidade terá capacidade para produzir de  225 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás e será a maior do país.

A Equinor contratou recentemente um FPSO com a Modec, com capacidade para 220 mil barris por dia para o projeto de Bacalhau (Ex-Carcará), também no pré-sal da Bacia de Santos. 

As plataformas P-78 e P-79 terão capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de m3 de gás, cada, e devem entrar em operação em 2025. 

A Petrobras contratará também árvores de natal molhadas (), sondas, serviços de poços e sistema de coleta.

A expectativa é de que as contratações dos FPSOs e das ANMs sejam concluídas em 2021.

Campo de Búzios

O campo de Búzios é o maior do país e deve produzir mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no pico . Atualmente, produz por meio de quatro FPSOs próprios da Petrobras, as plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77.

Em junho do ano passado, a Petrobras confirmou que assinou a carta de intenção com a para construção, operação e afretamento do FPSO Búzios 5. O início da produção está previsto para 2022.

Esse FPSO terá capacidade para até 150 mil barris/dia de petróleo e 6 milhões de m³/dia de gás, conectado a 15 poços de produção e injeção. O contrato terá validade de 21 anos e a unidade será de propriedade da Modec.

O diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Rudimar Lorenzatto, afirmou – durante webinar na epbr offshore week – que a empresa pretende colocar muito conteúdo de digitalização na segunda geração de FPSOs do campo de Búzios. 

“Para isso a gente precisa ter uma resposta da indústria no tamanho da expectativa que a Petrobras tem com relação a esse retorno de digitalização, eficiência e redução de custo”, comentou.