Como seria a região dos Molhes da Barra do porto de Rio Grande e o canal de acesso se pudéssemos enxergar embaixo d’água? O resultado seria algo semelhante como mostrado nessa pequena animação.
O modelo 3D foi gerado pelo processamento de duas nuvens de pontos produzidas por ecobatimetria multifeixe (áreas submersas) e fotoscanner digital (áreas emersas), reduzidos a um mesmo referencial e reamostrados para uma resolução de cinco metros. Esse processo foi permitido a partir da associação do Laboratório de Tecnologia de Geoinformação do Centro de Ciências Computacionais da FURG com o Laboratório de Oceanografia Costeira e Estuarina do Instituito de Oceanografia.
O projeto foi desenvolvido com financiamento da FINEP, em cooperação com o Porto do Rio Grande. Um dos objetivos é estudar a dinâmica do canal e as respostas às obras de dragagem. Segundo o professor Glauber Gonçalves, esse produto levado aos ambientes de modelagem matemática computacional permite estimar o comportamento das correntes, os movimentos de sedimento e as condições de manobra das embarcações no sistema.
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